quinta-feira, 13 de novembro de 2014

4° Jornada Matogrossense de Gastronomia

Por Thalita Rocha


No último dia 28, 29 e 30 de outubro ocorreu a 4° Jornada Matogrossense de Gastronomia da Unic Pantanal. Com a preocupação em preservar o meio ambiente e evitar desperdícios, a Jornada deste ano veio com o tema ‘Da Mesa ao Produtor: Sustentabilidade’. 





A coordenadora do curso, Valda Dias, destaca a sustentabilidade na gastronomia é importante, porque os cozinheiros aprendem a produzir as refeições praticando todo o processo pertinente ao recebimento e à preparação de alimentos, à higienização e manipulação de alimentos, até o controle de estoque, ou seja, partes importantes para o padrão de qualidade dos seus serviços.


‘Festival de Bolicho, um festival de sabores


(Foto:Thalita Rocha)
O Festival do Bolicho, realizado na praça de alimentação do Pantanal Shopping, já está em seu terceiro ano e continua fazendo o maior sucesso. Feito pelos acadêmicos do curso de gastronomia, a feira conta sempre como tema central "Divulgação da matéria prima regional". Nele pratos tradicionais e criações inusitadas se misturam em diversas barraquinhas aconchegantes e bem decoradas com itens ligados á cultura cuiabana.
Com o intuito de valorizar os produtos da nossa terra, os alunos utilizaram em suas produções além de muita criatividade, frutas de época como a manga, caju, bocaiúva, pequi, a tradicional carne seca entre outros.
Quem passou pela feira pôde conhecer e degustar um pouco de cada quitute e até mesmo levar uma porção para casa a valores simbólicos que variaram de R$ 4 a R$10 reais.
Entre as variações de comidas ofertadas entre doces e salgadas, populares puderam conferir novidades como; sheese cake de manga borbom e banana da terra, torta do cerrado (com carne seca), arrumadinho de cajú, beijinho de mandioca, mini torta de manga com cajú, empada de carne seca com banana da terra (e com pequi),   beijinho de manga, empadinha de cajú, croquete de pintado, e torta de caju.
Todos os anos além da visitação do público, o evento conta com a presença de donos e chefes de restaurantes, que vem até a feira para conhecer novas preparações, modos de produção e até mesmo adotar novas receitas á seus cardápios.
Para a estudante Wysllene Drescher, 21,  que está no 7° semestre do curso, criar um produto novo no mercado ou mesmo adaptar produtos regionais á receitas consagradas, não é uma tarefa muito fácil, mas esta se torna gratificante ao ver o reconhecimento do público através de elogios na degustação dos pratos. “Nós ficamos nervosos claro, não é fácil, mas este nervosismo vai se acabando quando as pessoas começam a fazer elogios e ainda querem levar para casa nossas receitas”.
A publicitária Patrícia Guedes, 45, disse que foi ao shopping especialmente para prestigiar a feira gastronômica, sendo esta a segunda vez que veio conferir as novidades feitas pelos estudantes.
Para ela experimentar novos sabores é sempre uma experiência gratificante;  “Este é meu segundo ano no festival, vim aqui só para experimentar todas as novidades que estes estudantes talentosos prepararam. Sou uma amante da boa comida e prezo muito por conhecer novas comidas, novos sabores, não há preço que pague a sensação de comer uma comidinha gostosa e diferente”.

Os três dias de eventos contaram com diversas oficinas, palestras, feira gastronômica e o famoso concurso ‘Lufada de Peixe’.



Para o professor e coordenador do festival de Bolicho, Elson Figueredo, o evento além de incentivo, é uma oportunidade que o aluno tem para produzir novos pratos, e começar a trabalhar não só a cozinha, mas a historia destes alimentos, e sua relevância cultural.

Figueredo ressalta que a gastronomia só continua sendo glamourizada porque as pessoas não aprenderam a ‘comer com cultura’. - “A partir do momento que ele escolhe o que comer, com quem ele come, e onde ele come, a pessoa está fazendo cultura, e nós em Cuiabá estamos felizes por estar descobrindo novos pratos e dando relevância a produtos regionais e a pratos originais”.

Saboroso e Saudável


Por Priscila Guimarães

Shake baunilha com chocolate (Foto: Priscila Guimarães)
Imagine que neste momento você esteja tentando perder uns quilinhos e vem aquela vontade de tomar um  super Milk Shake de Ovomaltine do McDonald's, com cobertura de chocolate e aproximadamente 500 Kcal.  O que fazer? Sair da Dieta ou passar vontade?

Já não bastava conter os nutrientes essenciais para o nosso organismo, ajudar no controle de peso saudável o shake ainda é super saboroso, com nove sabores diferentes vem ganhando cada vez mais adeptos devido a forma eficaz que permite as pessoas perder, manter ou ganhar massa magra sem passar fome e saboreando algo gostoso.

Completo e com baixa calorias os shakes são saborosos e totalmente contrário aos Milk Shakes, pois o shake na qual me refiro,  são utilizados pela maioria das pessoas, para substituir parcialmente as refeições, com aproximadamente 200kcal o shake feito com leite semidesnatado  apresenta a proporção de nutrientes adequados para substituir até duas refeições com menos calorias do que uma refeição tradicional que possui em média 600kcal. Desta forma, a pessoa perde peso facilmente, sem passar fome e de forma saudável, pois podemos encontrar em um copo de 400ml de shake 18g de proteína de alto valor biológico, 23 vitaminas e minerais e 3g de mix de fibras solúveis e insolúveis, estes proporcionam a saciedade de uma refeição convencional.


Dá resultado?

Antes e depois de Aryani (Foto:Priscila Guimarães)
A estudante de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Aryani Bueno de 25 anos,  conta que passou dos 65kg para 55kg em 60 dias e neste período começou a vestir 38 em vez de 42.  "Eu tinha intestino preso, e estava 10kg acima do meu peso, na primeira semana já normalizei o problema intestinal e substituindo duas das três principais refeições pelo shake,  sem fazer atividade física eliminei 10kg e mais de 20cm de barriga no final de 60 dias".

Aryani conta ainda que o shake foi seu aliado primordial na hora que batia aquela vontade de comer algo doce. "Eu batia o shake com bastante gelo e leite em pó e ele ficava bem cremoso, passava em volta uma cobertura de chocolate feito com o próprio shake e tomava, aquele era para mim melhor do que o Milk Shake do Shopping"
Esse tipo de alimento vem se tornando, cada vez mais, consumido e recomendado por especialistas no mundo todo e adotado por alguns famosos que querem controlar o peso.

  
É seguro?

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Ministério da Saúde consideram alguns shakes como este que Aryani tomou,como  alimento, devido sua composição ser de substâncias extraídas de alimentos naturais como frutas e legumes, sendo assim podem ser consumido por qualquer tipo de pessoa e idade.

Gastronomia na praça

Por Priscila Guimarães

No dia 20 de setembro, a Universidade de Cuiabá realizou na Praça Alencastro a 9ª Edição da campanha Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular. O evento mostrou um lado da gastronomia saudável, incentivando a população a aderir uma nova forma de preparar seus alimentos.

Com receitas saudáveis elaboradas pelos professores e alunos do curso de Gastronomia  as pessoas que ali passaram tiveram acesso a degustação de pães feitos com espinafres, cenouras, beterrabas e ervas acompanhado de geleias  de pimenta, pequi e menta.
Cesta de pães de legumes (Foto:Priscila Guimarães)

 A coordenadora do curso de Gastronomia, Valda Alfonso, explica que é possível fazer uma comida gostosa, leve e saudável  "Entendemos que não é o sal que dá gosto a comida e sim as ervas, você pode usar o sal de ervas que com menos proporção que o sal comum você consegue um tempero magnífico, utilizar o vinagre aromatizado, mas as ervas irão dar um tempero único na comida. Outra  sugestão é elaborar  pães com  legumes como os que estamos servindo aqui e geleias feitas com adoçante ou mel o lanchinho fica leve e saboroso."

Yara Bernadino tem 60 anos e está no segundo semestre de gastronomia, ela relata que a gastronomia vem ajudando na mudança de seus hábitos alimentares desde a maneira de preparar os alimentos até os ingredientes a ser utilizado "A gastronomia proporciona várias receitas saudáveis e está me ensinando  uma nova forma de se alimentar, de ser mais saudável e de preparar melhor os alimentos com menos sal, açúcar e gordura, isso é fundamental nesta altura, pois quero ser uma idosa saudável, sem problemas de saúde no futuro."

Os Acadêmicos disponibilizaram às pessoas que pelo evento passaram, as receitas base para a elaboração dos pães onde você pode trocar os ingredientes principais das receitas e fazê-las em casa, confira e faça você mesma!

Pão de Espinafre (Foto:Priscila Guimarães) 
Pão de Espinafre

15g  de fermento biológico
20g de açúcar
10g de sal
80ml de óleo
1 ovo
500g de farinha de trigo
Espinafre


Modo de preparo:

Bata no liquidificador o espinafre com um pouco de água, em seguida coe e misture com o fermento com o açúcar, adicione 100g de farinha e 600 ml de água, faça uma esponja e deixe descansar por 20 minutos.

Coloque os demais ingredientes, misture tudo e amasse, até obter uma massa homogenia. Coloque a massa em uma forma média tipo de bolo inglês, untada e polvilhada. Deixe crescer por 20 minutos. Salpique com orégano desidratado e leve ao forno preaquecido por, aproximadamente, 30 minutos.


Rendimento: 10 porções

sábado, 8 de novembro de 2014

Você não consegue beber água o bastante?

 Por Thalita Rocha


Foto publicação Google

Você é do tipo que não até sofre com o calorzão de Cuiabá, mas não consegue beber a quantidade mínima necessária de água  que o corpo requer por dia?
Pois saiba que a água é o nutriente mais importante e abundante no corpo humano. Mas ele não pode ser armazenado e por isso deve ser reposto todos os dias.
Devemos ingerir em torno de 2 a 3 litros de água diariamente, pois ela desempenha diversas funções importantes para o nosso corpo, como no processo de digestão e excreção,  regula a temperatura do corpo, ajuda no sistema circulatório entre tantos outros benefícios, além de hidratar.
 Saiba que seguindo algumas dicas você pode reverter esta situação e conseguir consumir pelo menos o mínimo de dois litros por dia.
Listamos aqui alguns situações do cotidiano que muitas vezes pode dificultar seu consumo a este liquido precioso e essencial á vida, mas seguindo algumas dicas te mostraremos como é fácil driblar estes empecilhos e hidratar seu corpo com quantidade certa que ele precisa. Então vamos lá?
1-  Você é do tipo que não sabe a quantidade que toma de água, para saber se ingere a quantia certa?
Comece reparando nisso! Se você está em casa uma boa dica e reservar uma garrafa pet de 2 litros com água só para você na geladeira. Reserve somente para seu consumo esta garrafa e quando for á geladeira, só tome água dela. Assim ao fim do dia você saberá se bebeu o mínimo de dois litros de água ou não.  

2- Você está no trabalho e o bebedouro fica um pouco afastado da sua sala, e então acaba ficando com sede direto por preguiça de parar o que está fazendo para ir tomar água?
Uma boa dica para driblar a preguiça eé ter um sua mesa uma garrafinha ou uma squeeze, assim você pode encher e ter a água á seu alcance com mais facilidade. Com isso você terá que ir somente quando esvazia lá por completo.  Se você tiver uma squeeze de 500 ml por exemplo 4 vezes durante que você o encher durante o dia de trabalho já dá uma quantia de dois litros, que é a quantidade mínima que o corpo necessita.

3-   Você é do tipo que costuma dar aquela corridinha diária?
Ótimo! Correr faz  muito bem ao corpo e a mente, pois ajuda e muito a relaxar e desestressar, o que muita gente esquece que tais práticas de exercício físico requer uma hidratação melhor ao organismo. Leve com você uma garrafinha ou mesmo uma squeeze térmica. Assim além de não ficar com sede (o que vai acontecer), você ajuda a manter seu corpo sempre hidratado, além de não te desanimar, pois a sensação de sede o fará querer parar por desanimar ou mesmo que você pare em algum lugar para comprar uma água mineral, acabará sendo desestimulado pelo tempo perdido da parada. Então levar consigo a sua água servirá também de estímulo a vencer o obstáculo da preguiça.

4-  Se você é do tipo indisciplinado e acaba esquecendo literalmente de beber água, uma boa dica para é colocar lembrete com alarme no celular, deste modo toda vez que tocar o aparelho o lembrando que naquele momento é hora de tomar água, você lembrará. Obs: Só não vale ficar burlando o lembrete e o deixar para o próximo horário. Lembre-se sempre que boa parte das mudanças para adquirir o hábito saudável de ingerir uma quantidade diária correta de água também depende da boa vontade e autodisciplina de cada um.




sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Quem come cabeça de Pacú não sai mais de Cuiabá?

Caldo de cabeça de pacú (Foto:Thalita Rocha)
Quem vem a Cuiabá e come cabeça de Pacú jamais vai embora. Se for, terá tanta saudade que acabará retornando.
 Essa lenda, muito viva nas letras de músicas e contos dos poetas regionais, e nas brincadeiras com os migrantes e turistas, tornou-se mais que uma referência histórica da capital mato-grossense, é símbolo da cuiabania. 
  De acordo com a lenda local, contada através de ribeirinhos dos Rios Coxipó e Cuiabá, quem come cabeça de Pacu nunca mais saí de Mato Grosso. Se o viajante for solteiro não demorará a casar com uma moça da terra, caso for casado, vai fincar raízes e permanecer no Estado. 
  Para muitos isso não passa de uma lenda contada de geração em geração, mas há os que acreditam que a história seja verdadeira. 
  Para o seu Arleniel Gonçalves da Silva, 63 anos, a história é verídica e traduz uma fase da vida dele que é lembrada até hoje com muito carinho. Ele conta que em 1980 chegou á Cuiabá para trabalhar em uma obra de construção como pedreiro, e conforme as semanas se passaram,  um belo dia foi apresentado por um amigo a uma simpática dona de uma peixaria na típica região do São Gonçalo Beira-Rio, localidade famosa por abrigar diversas peixarias com estruturas "rústicas", que mantém viva até hoje a tradição cuiabana.
Dona Lúcia já era famosa por seus pratos muito bem produzidos, com toques caseiros e temperos na medida. Seu Arleniel, juntamente com seu amigo fez uma refeição no local, e assim que ele experimentou as delícias típicas que eram servidos se encantou mais ainda pela cidade. Rapidamente quis saber quem era "as mãos de fada" que preparou  tal iguaria com tanta perfeição. 
  Ele relembra que assim que conheceu o sabor dos pratos típicos, bem como o caldo de cabeça de pacú e a bela cozinheira que com tanto carinho os preparou, foi amor á primeira vista, e assim um tempo depois casou-se com dona Lúcia, virou fã da comida cuiabana, e de Cuiabá não saiu mais.

A chuva do caju existe?

Cajus quase maduros (Foto:Thalita Rocha)
A famosa "chuva do caju" é a primeira chuva depois da seca. Geralmente tem início em meados de setembro e se entende até o mês de abril do ano seguinte. Essa previsão é feita com base na sabedoria popular daqueles que  todos os dias se dedicam a observar os cantos dos pássaros, a migração do animais, o formato das nuvens e o desabrochar dos frutos de época.

Se para muitos isso não passa de crendices populares, para o professor de letras e doutorando em psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Paulo Cesar Pimentel, tais "previsões" são um tipo de conhecimento de vida, que muitas pessoas que não receberam instrução técnica, adquirem  baseado na observação do funcionamento da natureza. Ele ressalta que "além da imaginação, essas previsões têm uma parte prática, assim, não podem ser consideradas uma crença e sim conhecimento".

Ao contrário daqueles que não acreditam, essa chuva compõe o clima do Centro-Oeste e,  é importantíssima para o desenvolvimento da fruta. Sem ela, (que também é chamada de "solteira"), o cajueiro não consegue segurar seus frutos, comprometendo a produção. 

Por ser a primeira chuva após o período da seca, e ter esta importância para o cajú, recebe este nome popular.  

A Chuva do Caju é um fenômeno que acontece por causa da frente fria que vem do Sul do país. Elas se encontram com as altas temperaturas e podem causar as chuvas. Geralmente, essas precipitações são rápidas, volumosas, e como algumas pessoas costumam dizer “é tudo o que o cajueiro espera para rebentar”.

Depois disso é só esperar o rápido crescimento da fruta que não demora a ocorrer, para começar a aproveitar tudo o que de bom ela oferece e tudo o que a imaginação permitir criar, pois do caju tudo se aproveita.

Para Antônio Zenóbio Jozetti, 54, sempre nesta época do ano ele aproveita a colheita dos seus dois “pés de caju” que possui no quintal de casa para fazer compotas de doce de caju, moqueca - que aprendeu a fazer com a mãe, e ainda aliviar um pouco o calor cuiabano com um delicioso e gelado suco. Ele ainda ressalta que “para curar a ressaca não há coisa melhor!”

Doce de cajú

 
Doce de caju com calda (Foto: Thalita Rocha)
 

         20 cajus
          3 copos tipo (americano) de açúcar
          água suficiente para cozinhar os cajus
        cravo da índia a gosto

Modo de preparo
1º Tire a castanha dos cajus e corte o talinho. Fure os cajus com um garfo e esprema bem para tirar um pouco do suco.
2º Coloque o açúcar em uma panela grossa e um pouco de água, o suficiente para formar uma calda. Acrescente os cajus e deixe cozinhar bem, mexendo sempre para não grudar no fundo da panela.
Coloque água sempre que necessário. Deixe cozinhar até os cajus ficarem molinhos e douradinhos, cor de caramelo, por mais ou menos 1 hora e 30 minutos. Quando estiverem quase no ponto, acrescente os cravos e deixe engrossar o caldo.
3º Depois de pronto, retire do fogo e deixe esfriar. Coloque em um vidro tipo de conserva e leve a geladeira. Sirva frio.



Chapada dos Guimarães (MT) sedia Festival do Caju

O Distrito de Rio da Casca, a 43 km de Chapada dos Guimarães, sedia entre os dias 12 a 16 de novembro, a 12ª edição do Festival do Cajú. A realização é da Associação de Pequenos Produtores Rurais com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).


A programação inclui atividades recreativas, feiras com produtos da região, ciclo de palestras sobre a cultura na Escola Municipal Rio da Casca III, apresentações culturais, desfile da princesa do caju e baile popular. Mais de 20 famílias, da comunidade utilizam o fruto como fonte de renda, seja para fabricação de doces, salgados, pães e outros.


A venda de todos os frutos será revertida para a Associação de produtores e também doceiras da comunidade. O primeiro festival foi realizado em 2003.








Dia nacional do sorvete é comemorado com inovações

Paletas mexicanas (Foto: Thalita Rocha)
Dia 23 de setembro comemoramos o início da primavera no Brasil, uma época em que o calor é mais intenso, o tempo é mais seco, e podemos até considerar a época do ano mais quente. Neste dia 23 também celebramos o dia nacional do sorvete segundo a ABIS- Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes.

Segundo a ABIS devido as altas temperaturas neste período, a demanda costumeiramente é maior, chegando a um consumo de 70% do total de mais de 950 milhões de litros que estas empresas nacionais do seguimento produzem anualmente.

Com esta crescente demanda, o mercado de sorvetes no Brasil fatura cerca de 2 bilhões de reais por ano. Não é a toa que o Brasil ocupa a 12° colocação no ranking mundial, com uma média de consumo por pessoa de 5,77 litros. E tudo indica que este setor só tende a crescer, principalmente porque ela está saindo dos tradicionais sabores básicos como morango, chocolate, etc, e se sofisticando cada vez mais.

Aqui em Cuiabá, devida à elevada temperatura constante praticamente o ano inteiro, o número de sorveterias vem aumentando significativamente, principalmente devido a demanda que é bem alta. Afinal quem neste calor não tem a vontade de se refrescar com um delicioso sorvete? Os tão comentados picolés recheados são a bola da vez!

Entre as novidades que temos hoje no mercado, as paletas mexicanas vêm inovando e chamando a atenção dos consumidores. São picolés tradicionais no México que recentemente caiu no gosto dos brasileiros, e vem se tornando uma “febre” em todo o país, com abertura de diversas lojas especializadas do ramo em praticamente todas as cidades do Brasil.

Estas verdadeiras tentações, são picolés feitos no formato maior que o tamanho habitual, normalmente com cerca de 120 gramas, com diversos tipos de recheios, como brigadeiro, leite condensado, chocolate cold (aquele que não fica duro quando colocado no sorvete), iogurte com frutas vermelhas, doce de leite, entre outros.

Na capital temos duas lojas especializadas no novo picolé. Mi Paleteria, localizada na Avenida Marechal Floriano Peixoto, e a Cremutty Boutique do Picolé, na Av das Palmeiras, 32 Jd. Imperial.

Quem pretende desfrutar dessa novidade deve saber que pagará um pouco mais caro (em relação aos tradicionais), por esta experiência gastronômica.  O investimento varia de R$:5 a R$ 8 reais cada; dependendo do sabor.